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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Gimnospermas

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.

As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos comocones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.


Araucárias, tipo de conífera.

Reprodução das gimnospermas

Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar a reprodução

das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos

não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos

de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.


Cones ou estróbilos


O estróbilo masculino produz pequenos esporos

chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino

produz estruturas denominadas óvulos. No interior

de um óvulo maduro surge um grande esporo.

Quando um estróbilo masculino se abre e libera

grande quantidade de grãos de pólen, esses

grãos se espalham no ambiente e podem ser

levados pelo vento até o estróbilo feminino.

Então, um grão de pólen pode formar uma espécie

de tubo, o tubo polínico, onde se origina o

núcleo espermático, que é o gameta masculino.

O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo,

no qual introduz o núcleo espermático.

No interior do óvulo, o grande esporo que ele

abriga se desenvolve e forma uma estrutura que

guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez

no interior do óvulo, o núcleo espermático

fecunda a oosfera, formando o zigoto.

Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião

se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião

Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões,

o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza

por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar,

cada semente origina uma nova planta.

A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica",

que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação

de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas

nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento

até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica

seu próprio alimento pela fotossíntese.

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