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Relogio

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reino protistas

Os protistas são as algas unicelulares e os protozoários. A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. Alguns protozoários, como certas amebas, têm envoltórios protetores, as tecas. Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica. Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio.

As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas. Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.
Segundo a classificação do mundo vivo em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos.
Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os fitoflagelados – que são protozoários – são estudados no Reino Vegetal. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares.


Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas


Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.

Bacterias e Cianobacterias (algas azuis)


O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.
As bactérias




A maioria se seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas (produzem sem alimentovia fotossíntese por exemplo).



Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver,
as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um esteptococos, e em cachos, formam um estafilococo.


Por serem os seres vivos mais primitivos da Terra, eles também são os que estão em maior número. Por exemplo, em um grama de solo fértil pode haver 2,5 bilhões de bactérias, 400 mil fungos, 50 mil algas e 30 mil protozoários.
Estrutura celular



As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.
Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos sílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir Fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para “ancorar” a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Muita gente acredita que o maior ser vivo do mundo é a baleia azul. Mas, não passa de um equívoco. Na verdade, o maior organismo vivo do planeta é um fungo! Isso mesmo, confira essa espetacular informação.


O nome do fungo gigante é Armillaria ostoyae, conhecido popularmente como cogumelo de mel, foi encontrado em novembro de 2000 sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no leste do estado chuvoso de Oregon, nos Estados Unidos, e foi então apontado pela ciência como o maior organismo já encontrado no planeta.

É incrível, mas através de estudos de DNA e índices de taxa de crescimento, os cientistas descobriram que este “grandão” cobre uma área de quase 9 km2, equivalente a aproximadamente 1.600 campos de futebol. Enquanto uma estimativa precisa ainda não se confirme, acredita-se que a massa total da colônia pode chegar a 605 toneladas. E embora alguns estudiosos afirmem que este organismo pode ter 2.400 anos de idade, pesquisas recentes com base no genoma do fungo, estima-se que ele pode ter 8 mil anos de idade (uau!).


O fungo nasceu como uma partícula minúscula impossível de ser vista a olho nu, vem estendendo seus filamentos, os rizomorfos, entre as raízes das árvores. Ele se manifesta na forma de pequenos cogumelos de aparência inocente, mas sob o solo fixa-se nas raízes das árvores da floresta, roubando-lhes água, nutrientes, provocando putrefação e morte das mesmas. Embora existam espécies de árvores que resistam a este fungo, a taxa de crescimento fica comprometida. Assim, abre caminho para outros vegetais florescerem no lugar.

OBS:Nao conseguir por a imagem entao quem quizer ver ta ae o site

http://diariodebiologia.com/2009/05/qual-o-maior-organismo-vivo-do-planeta/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Peste negra


Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica (português europeu) ou bubônica (português brasileiro), pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas[1][2], sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões [3] , um terço da população da época.

A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis[4], transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubónica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endémica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.

As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a peste ataca em epidemias.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um pouco da Unidade 2




O Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.

Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático.
Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis (atualmente denominadas de cianobactérias). Devido à contribuição da Biologia molecular esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).

As Eubactérias são divididas em dois grupos:

Com Parede Celular

- Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.

- Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.

Sem Parede Celular

- Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.

De igual forma as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:

Com parede celular

- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum

- Bactéria halofílicas extremas (desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina

-Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus

Sem parede celular

- Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.







Bactérias e Cianobactérias



1. Bactérias

As bactérias são organismos procariontes, isto é, não possuem núcleo organizado, com o material genético disperso no hialoplasma, não apresentando também organelas com sistemas de membranas, como mitocôndrias, cloroplastos e retículo endoplasmático.

São unicelulares e podem ser encontradas isoladas ou em colônias. Para o estudo das bactérias é necessária a utilização de um microscópio, pelo fato de serem de tamanho extremamente reduzido.

Estes organismos podem ser encontrados em diferentes tipos de ambientes como no mar, nos rios, lagos, fontes termais, matéria em decomposição, no solo, em nossa saliva, no intestino, no leite, contaminando alimentos e em interações ecológicas de mutualismo, comensalismo, antibiose e parasitismo.











AS ALGAS
Constituindo um grupo bastante heterogêneo, as algas podem ser unicelulares ou pluricelulares, microscópicas ou macroscópicas e de coloração bastante variável. São encontradas em bários tipos de ambientes: ocorrem em lagos, rios, solos úmidos, casca de árvores e principalmente nos oceanos. Daí o nome alga, palavra que vem do latim e significa "planta marinha".

Nos ecossistemas aquáticos elas são os principais organismos fotossintetizantes e constituem a base nutritiva que garante a manutenção de praticamente todas as cadeias alimentares desses ambientes. Assim, as algas, organismos clorofilados, são os mais importantes componentes do fitoplâncton (contigente de organismos flutuantes de natureza vegetal). As algas, principalmente as marinhas, são também responsáveis pela maior parte do gás oxigênio liberado diariamente na biosfera.

As euglenofíceas
A maioria vive em água doce. Como exemplo de euglenofícea, pode-se citar a Euglena viridis, que é dotada de um flagelo frontal e se reproduz por cissiparidade. Quando sua reprodução é intensa, a água pode exibir coloração esverdeada.

As crisofíceas (algas douradas)
São representadas principalmente pelas diatomáceas, algas unicelulares portadoras de uma carapaça silicosa denominada frústula. Os restos da parede celular das diatomáceas, rica em sílica, depositam-se no fundo dos mares e, com o tempo, formam um material denominado terra de diatomácea ou diatomito, que é explorado comercialmente. Esse material pode ter várias aplicações: como isolante térmico; como um abrasivo fino que permite o polimento de materiais diversos (a prata, por exemplo); na confecção de cosméticos e pastas dentifrícias; na fabricação de filtros e de tijolos para a construção de casas. As diatomáceas são encontradas principalmente nos mares e podem se reproduzir por cissiparidade e por conjugação.

As pirrofíceas (dinoflagelados)
São algas unicelulares, geralmente marinhas e dotadas de dois flagelos desiguais. Assim como as diatomáceas, as pirrofíceas constituem importantes componentes de fitoplâncton. Têm coloração geralmente esverdeada ou pardacenta e se reproduzem principalmente por cissiparidade.

Clorófitas (algas verdes)
As clorófitas tanto podem possuir estrutura unicelular como multicelular. Os talos das clorófitas multicelulares apresentam uma organização relativamente complexa. Possuem os pigmentos clorofila a e b, carotenos e xantofilas, a parede celular é constituída por celulose e o amido e sua substância de reserva.

Feófitas (algas pardas)
As algas pardas caracterizam-se pela estrutura exclusivamente multicelular. As dimensões de seus talos podem variar de poucos centímetros até dezenas de metros. Assim como as clorófitas, algumas feófitas também podem apresentar um talo de organização mais complexa que as outras. Possuem os pigmentos clorofila a e c, carotenos e fucoxantina. A parede celular apresenta celulose e algina, e os óleos e a laminarina são as duas substâncias de reserva.

Rodófitas (algas vermelhas)
Estas algas são predominantemente multicelulares e também podem atingir dimensões consideráveis. É comum o seu talo apresentar diversas ramificações, sendo que a sua base é diferenciada e presa a algum substrato por estruturas de fixação. Possuem os pigmentos clorofila a e d, ficocianina e ficoeritrina, celulose e hidrocolóides na composição da parede celular, e amidodas florídeas, como substância reserva.

As algas e o homem
Além da contribuição no que se refere à renovação do oxigênio atmosférico, sustentar a vida aquática e a formação de nuvens e chuvas, as algas são úteis ao homem de diversas outras maneiras. As algas podem ser utilizadas em pesquisas científicas e empregados como excelentes meios de cultura, fertilizantes devido ao seu elevado teor nutritivo ou como ração para animais, fornecem interessantes matérias-primas empregadas pelo homem.

Além disso, as algas podem também ser responsáveis por alguns efeitos ambientais deletérios, como o fenômeno da floração das águas. Em condições favoráveis de crescimento, certas algas podem apresentar uma explosão populacional, tornando os reservatórios de abastecimento de água potável ou as lagoas pra o uso do gado temporariamente inutilizáveis. Este fenômeno costuma provocar a formação de uma camada de algas na superfície da água, dificultando a sua oxigenação a partir da atmosfera. É comum se observar grande mortandade de peixes que vêm à superfície tentando respirar, pois as algas, durante a noite, competem com eles pelo oxigênio. Quando as algas começam a morrer, passam a sofrer decomposição bacteriana, o que provoca um mau cheiro característico.

Outro fenômeno nocivo é o da maré vermelha causado por algas pirrófitas, como a Gonyaulax catanella e Gymnodium veneficum. Este fenômeno ocorre principalmente em épocas de reprodução das algas que liberam na água toxinas potentíssimas que acabam causando verdadeiras mortandades de peixes e outros animais marinhos

.As algas também podem causar prejuízos em usinas hidrelétricas, pois formam depósitos e incrustações nas hélices das turbinas, o que as inviabiliza.

OS PROTOZOÁRIOS
A palavra protozoário tem origem grega e significa "primeiro animal". Estes microorganismos diferem das algas por serem todos unicelulares e de nutrição exclusivamente heterotrófica, além de apresentarem glicogênio como substância reserva. As células dos protozoários são totipotentes, ou seja, realizam individualmente todas as funções vitais dos organismos mais complexos, como locomoção, obtenção de alimento, digestão, excreção e reprodução. Nos animais multicelulares, ao contrário, observa-se uma especialização crescente das células e uma divisão de trabalho: cada célula assume determinada função, que desempenha de modo eficiente, podendo até perder certas capacidades, como digestão e locomoção.

São conhecidas aproximadamente cinquenta mil espécies de protozoários. A maioria é de vida livre, porém algumas podem estar fixas ao substrato. São predominantemente aquáticos (doce, salgada ou salobrada), mas podem ser encontrados nos mais variados ambientes. Alguns são parasitas de animais, causando diversas doenças inclusive ao homem, como a malária e a doença de Chagas. Outros estabelecem relações harmônicas com diferentes hospedeiros invertebrados e vertebrados, trocando favores mútuos. Os protozoários de vida livre (juntamente com bactérias e fungos) desempenham importante papel na reciclagem de matéria orgânica na natureza, pois se nutrem principalmente de restos de animais e vegetais.

Estrutura e Funções
O corpo do protozoário é unicelular eucarionte e, como já vimos, desempenha sozinho todas as funções vitais necessárias à sua sobrevivência. Em sua estrutura, encontramos uma membrana plasmática similar às membranas celulares de outras células. O citoplasma de muitos protozoários apresenta duas regiões distintas: uma mais externa e viscosa, o ectoplasma, e outra, mais interna e fluida, o endoplasma. No interior do citoplasma, estão presentes as diversas organelas responsáveis por muitas funções vitais dos protozoários.

Geralmente, os protozoários apresentam um único núcleo, porém existem espécies bi ou multinucleadas. Nestes casos, os núcleos diferem em tamanho e funções: o macronúcleo contra funções vegetativas e o micronúcleo está relacionado à reprodução.

A nutrição da maioria dos protozoários ocorre por englobamento de partículas de matéria orgânica disponíveis no meio ou por predação ativa de outros microorganismos, inclusive outros protozoários. Quando a partícula de alimento é interiorizada na célula, forma-se um vacúolo digestivo no qual ocorrerá o processo de digestão intracelular. Os resíduos são eliminados pelo corpo residual. A atividade metabólica dos protozoários origina substâncias tóxicas que precisam ser eliminadas. O processo de excreção pode ocorrer por difusão na superfície celular ou através de uma organela especializada denominada vacúolo pulsátil ou contrátil. Esta organela está presente nos protozoários de água doce e também possui a função de regulação osmótica (controle hídrico) da célula. os protozoários de água doce são hipertônicos em relação ao meio em que se encontram e por isso ocorre, por osmose, uma entrada contínua de água por seu interior. Para evitar que o protozoário inche e estoure, o vacúolo contrátil bombeia continuamente o excesso de água para fora do protozoário.

A respiração dos protozoários é predominantemente aeróbia, ocorrendo difusão direta dos gases em toda a superfície celular. Alguns protozoários parasitas que habitam o intestino de vertebrados realizam respiração anaeróbia, pois a concentração de oxigênio nestes ambientes é baixa.

A reprodução entre os protozoários geralmente é assexuada por cissiparidade. Podem ocorrer também a gemiparidade e a esporulação.

Posteriormente, separam-se e realizam a cissiparidade. Alguns protozoários, quando submetidos a condições ambientais desfavoráveis, podem criar os cistos de proteção (envoltório protetor) que os isolam do ambiente e passam a viver em vida latente. Quando as condições ambientais tornam-se novamente favoráveis, o protozoário abandona o cisto e volta às suas atividades normais.

Os protozoários de movimentação ativa locomovem-se por meio de organelas especiais que podem ser os pseudópodes, os cílios e os flagelados. De acordo com o tipo de organela locomotora e o tipo de reprodução, os biologistas separam os protozoários em quatro classes principais:

Sarcodina (sarcodíneos ou rizópodes; 11 500 espécies);

Flagellata (flagelados ou mastigóforos; 1 500 espécies);

Ciliata (ciliados; 6 000 espécies);

Sporozoa (esporozoários; 5 000 espécies);

domingo, 11 de abril de 2010

Bacterias

Reprodução das Bactérias

A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).

A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular.


Repare que não existe a formação do fuso de divisão e nem de figuras clássicas e típicas da mitose. Logo, não é mitose.







Esporulação

Algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária.

Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta assepsia, costumam usar um processo especial, denominado autoclavagem, para esterilizar líquidos e utensílios. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de água a temperaturas da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da atmosférica. Após 1 hora nessas condições, mesmo os esporos mais resistentes morrem.

A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo, infecção frequentemente fatal.



Reprodução sexuada

Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.

A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação, transdução e por conjugação.



Transformação

Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.

Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.






Transdução

Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.








Conjugação

Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.

O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.




Conjugação bacterian mostrando o pili sexual.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Galliformes

Coturnix novaezelandiae Quoy e Gaimard, 1830 - Nova Zelândia, 1875

Gruiformes

Porzana palmeri.Diaphorapteryx hawkinsi (Forbes, 1892) - ilhas Chatham, Nova Zelândia, 1895

Aphanapteryx bonasia Selys Longchamps, 1848 - ilha de Maurício, 1675

Aphanapteryx leguati Milne-Edwards, 1874 - ilha de Rodrigues, 1730

Nesoclopeus poecilopterus (Hartlaub, 1866) - ilhas Fiji, 1890

Gallirallus lafresnayanus Verreaux e Des Murs, 1860 – Nova Caledônia, 1904

Gallirallus wakensis (Rothschild, 1903) - ilha de Wake, 1945

Gallirallus pacificus (Gmelin, 1789) - ilha do Taiti, Polinésia Francesa, 1775

Gallirallus dieffenbachii (Gray, 1843) - ilhas Chatham, Nova Zelândia, 1840

Cabalus modestus (Hutton, 1872) - ilhas Chatham, Nova Zelândia, 1900

Mundia elpenor (Olson, 1973) - ilha de Ascensão, 1656

Porzana astrictocarpus Olson, 1973 - ilha de Santa Helena, 1502

Porzana palmeri (Frohawk, 1892) - ilha de Laysan, Havaí, 1944

Porzana sandwichensis (Gmelin, 1789) - Havaí, 1893

Porzana monasa (Kittlitz, 1858) - ilha de Kosrae, Micronesia, 1828

Porzana nigra Walters, 1988 - ilha do Tahiti, Polinésia Francesa, 1784

Aphanocrex podarces (Olson, 1977) - ilha de Santa Helena, 1502

Porphyrio albus (Shaw, 1790) - ilha de Lord Howe, Austrália, 1840

Porphyrio coerulescens Selys Longchamps, 1848 - ilha de Reunião, 1730

Porphyrio mantelli (Owen, 1848) - Nova Zelândia, 1500

Porphyrio kukwiedei Balouet e Olson, 1989 - Nova Caledônia, século 17

Gallinula nesiotis Sclater, 1861 - ilha Tristão da Cunha, 1861

Gallinula pacifica (Hartlaub e Finsch, 1871) – Samoa, 1873

Fulica newtoni Olson, 1977 - ilha de Reunião, 1672


Ciconiiformes

Arau-gigante (Pinguinus impennis).Nycticorax duboisi Rothschild, 1907 - ilha de Reunião, 1674


Nycticorax mauritianus (Newton e Gadow, 1893) - ilha de Maurício, 1693

Nycticorax megacephalus (Milne-Edwards, 1873) - ilha Rodrigues, 1730

Ixobrychus novaezelandiae (Purdie, 1871) - Nova Zelândia, 1900
Threskiornis solitarius (Selys-Longchamps, 1848) - Íbis-terrestre-de-reunião - ilha de Reunião, 1705

Phalacrocorax perspicillatus Pallas, 1811 - Cormorão-de-lunetas - Rússia, 1852

Sula tasmani van Tets, Meredith, Fullagar e Davidson, 1988 - ilhas de Lord Howe e Norfolk, Austrália, 1788

Podiceps andinus (Meyer de Schauensee, 1959) - Colômbia, 1977

Podilymbus gigas Griscom, 1929 - Mergulhão-de-atitlan - Guatemala, década de 1980

Vanellus macropterus (Wagler, 1827) – Indonésia, 1940

Prosobonia leucoptera (Gmelin, 1789) - ilha do Taiti, Polinésia Francesa, 1777

Prosobonia ellisi Sharpe, 1906 - ilha de Moorea, Polinésia Francesa, final do século 18
Pinguinus impennis (Linnaeus, 1758) - Arau-gigante - Atlântico Norte, 1844

Haematopus meadewaldoi Bannerman, 1913 - ilhas Canárias, entre 1968 e 1981

Bulweria bifax (Olson, 1975) - ilha de Santa Helena, 1502

Pseudobulweria rupinarum (Olson, 1975) - ilha de Santa Helena, 1502

Oceanodroma macrodacyla Bryant, 1887 – ilha de Guadalupe, 1912

Caracara lutosus (Ridgway, 1876) - Caracara-de-guadalupe - ilha de Guadalupe, México, 1900

Falco buboisi Cowles, 1994 - ilha de Reunião, 1672

Columbiformes

Pombo-passageiro (Ectopistes migratorius).Dysmoropelia dekarchiskos Olson, 1975 - ilha de Santa Helena, 1502

Ectopistes migratorius (Linnaeus, 1766) - Pombo-passageiro - América do Norte, 1914

Columba duboisi Rothschild, 1907 - ilha de Reunião, 1700

Columba versicolor Kittlitz, 1832 - ilhas Bonin, Japão, 1889

Columba jouyi (Stejneger, 1887) - ilhas Daito, Japão, 1936

Alectroenas rodericana Milne-Edwards, 1874 - ilha Rodrigues, 1693

Alectroenas nitidissima (Scopoli, 1786) - ilha de Maurício, 1830

Gallicolumba salamonis (Ramsay, 1882) - ilhas Salomão, 1927

Gallicolumba norfolciensis Latham, 1801 - ilha de Norfolk, Austrália, 1800

Gallicolumba ferruginea (Forster, 1844) - Vanuatu, 1774

Microgoura meeki Rothschild, 1904 - ilhas Salomão, 1904

Ptilinopus mercierii (Des Murs e Prévost, 1849) - ilhas Marquesas, Polinésia Francesa, 1920

Raphus cucullatus (Linnaeus, 1758) - Dodô - ilha de Maurício, 1681

Pezophaps solitaria (Gmelin, 1789) - Solitário-de-rodrigues - ilha Rodrigues, 1791
Psittaciformes

Arara-vermelha-de-cuba(Ara tricolor)Nestor productus (Gould, 1836) - ilha de Norfolk, Austrália, 1851

Charmosyna diadema (Verreaux e Des Murs, 1860) – Nova Caledônia, 1860

Cyanoramphus ulietanus (Gmelin, 1788) - ilha de Raiatea, Polinésia Francesa, 1774

Cyanoramphus zealandicus (Latham, 1790) - ilha do Taiti, Polinésia Francesa, 1814

Psephotus pulcherrimus (Gould, 1845) - Periquito-do-paraíso – Austrália, 1927

Psittacula wardi (Newton, 1867) - ilhas Seicheles, 1906

Psittacula exsul (Newton, 1872) - ilha Rodrigues, 1875

Mascarinus mascarinus (Linnaeus, 1771) - ilha de Reunião, 1834

Lophopsittacus mauritianus Owen, 1866 - Papagaio-de-bico-largo - ilha de Maurício,
1638

Lophopsittacus bensoni Holyoak, 1973 - Papagaio-cinzento-das-maurícias - lha de Maurício, 1764

Necropsittacus rodericanus Milne-Edwards, 1867 - ilha Rodrigues, 1730

Ara tricolor (Bechstein, 1811) - Arara-vermelha-de-cuba - Cuba, 1885

Ara atwoodi Peters, 1937 - ilha de Dominica, 1701

Ara erythrocephala Peters, 1937 - Jamaica, 1810

Ara gossei Peters, 1937 - Jamaica, 1765

Ara guadeloupensis Peters, 1937 - ilhas de Guadalupe, 1722

Conuropsis carolinensis (Linnaeus, 1758) - Periquito-da-carolina – sudeste dos Estados Unidos da América, 1918

Aratinga labati Rothschild, 1905 - ilha de Guadalupe, 1722

Amazona martinica Peters, 1937 - ilha de Martinica, 1722

Amazona violacea Clark, 1905 - ilha de Guadalupe, 1722

Espécies de Aves Extintas

Espécies de Aves Extintas

Struthioniformes


Aepyornis maximus - Ave-elefante - Madagascar, 1649

Megalapteryx didinus - Nova Zelândia, 1773

Dromaius ater Vieillot, 1817 - ilha do Rei, Austrália, 1802

Dromaius baudinianus Parker, 1984 - ilha do Canguru, Austrália, 1827

ANSERIFORMES


Alopochen kervazoi (Cowles, 1994) - ilha de Reunião

Alopochen mauritianus (Newton e Gadow, 1893) - ilha de Maurício, 1698

Anas marecula (Olson e Jouventin, 1996) - ilha de Amsterdã, 1793

Anas theodori (Newton e Gadow, 1893) - ilha de Maurício, 1696

Camptorhynchus labradorius (Gmelin, 1789) - Pato-do-labrador - leste da América do Norte, 1875

Mergus australis Hombron e Jacquinot, 1841 - Nova Zelândia, 1905

Rhodonessa caryophyllacea (Latham, 1790) - Pato-de-cabeça-rosa – Índia, 1944

Anexo:Lista de aves extintas


Para uma lista de aves fósseis conhecidas somente por registro fóssil, veja Lista de Aves Fósseis. Para aves que se extinguiram no final do Quaternário, veja Lista de Aves Subfósseis.



.Desde 1600, mais de 100 espécies de aves tornaram-se extintas, e essa taxa de extinção parece continuar a aumentar. A situação é exemplificada pelo Havaí, onde viviam originalmente 30% de todas as espécies hoje extintas. Outras áreas, como Guam, foram bastante afetadas; Guam perdeu mais de 60% de suas espécies nativas nos últimos 30 anos, muitas das
quais por causa de serpentes importadas.

Atualmente existem aproximadamente 10000 espécies de aves, e 1186 delas são consideradas sob ameaça de extinção. Com exceção de 11 espécies, o homem é a causa.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS

A REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS



1. Nunca adicione água sobre ácidos e sim ácidos sobre água.

2. Ao testar o odor de produtos químicos, nunca coloque o produto ou o

frasco diretamente sob o nariz.

3. Quando estiver manipulando frascos ou tubos de ensaio, nunca dirija a

sua abertura na sua direção ou na de outras pessoas.

4. Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento.

5. Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2 líquidos

6. A destilação de solventes, a manipulação de ácidos e compostos

tóxicos e as reações que exalem gases tóxicos são operações que devem

ser realizadas em capelas, com boa exaustão.

7. As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos ou

usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas, com martelos ou

outras ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não

estiver sendo usado.

8. Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça

totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.

9. Ao trabalhar com reações perigosas (perigo de explosão, geração de

material tóxico, etc) ou cuja periculosidade você desconheça, proceda da

seguinte forma:

a. avise seus colegas de laboratório;

b. trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de

material inflamável. Trabalhe com a área limpa.

c. use protetor acrílico;

d. tenha um extintor por perto, com o pino destravado.

10. Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à noite

ou durante o fim de semana, preencha a ficha de identificação adequada.

Caso esta não esteja disponível, improvise uma e coloque-a em local

visível e próximo ao experimento. Nela devem constar informações sobre a

reação em andamento, nome do responsável e de seu superior imediato, com

endereço e telefone para contato, além de informações de como proceder

em caso de acidente ou de falta de água e/ou eletricidade.

11. O último usuário, ao sair do laboratório, deve desligar tudo e

desconectar os aparelhos da rede elétrica.

Materiais De Vidro e Conexões

MATERIAIS DE VIDRO E CONEXÕES



1. Ao usar material de vidro, verifique sua condição. Lembre-se que o

vidro quente pode ter a mesma aparência que a do vidro frio. Qualquer

material de vidro trincado deve ser rejeitado.

2. Vidros quebrados devem ser descartados em recipiente apropriado.

3. Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando

vidro ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidro

(termômetros, etc.) em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os.

4. Nunca use mangueiras de látex velhas. Faça as conexões necessárias

utilizando mangueiras novas e braçadeiras.

5. Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão.

Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados

em grades de proteção próprias.

6. Antes de iniciar o experimento verifique se todas as conexões e

ligações estão seguras.

Fonte da pesquisa

http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/seguranca_no_laboratorio.htm
1. Use sempre óculos de segurança e avental, de preferência de algodão,

longo e de mangas longas.

2. Não use saias, bermudas ou calçados abertos. Pessoas que tenham

cabelos longos devem mante-los presos enquanto estiverem no laboratório.

3. Não trabalhe sozinho, principalmente fora do horário de expediente.

4. Não fume, coma ou beba nos laboratórios. Lave bem as mãos ao deixar o

recinto.

5. Ao ser designado para trabalhar em um determinado laboratório, é

imprescindível o conhecimento da localização dos acessórios de

segurança.

6. Antes de usar reagentes que não conheça, consulte a bibliografia

adequada e informe-se sobre como manuseá-los e descartá-los.

7.Não retorne reagentes aos frascos originais, mesmo que não tenham

sido usados. Evite circular com eles pelo laboratório.

8. Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou

autorizado a utilizar.

9. Certifique-se da tensão de trabalho da aparelhagem antes de

conectá-la à rede elétrica. Quando não estiverem em uso, os aparelhos

devem permanecer desconectados.

10. Use sempre luvas de isolamento térmico ao manipular material quente.

11. Nunca pipete líquidos com a boca. Neste caso, use bulbos de borracha

ou trompas de vácuo.

Laboratório não é lugar para brincadeiras!

Concentre-se no que estiver fazendo.

sábado, 3 de abril de 2010

Significados

Hans Janssen: foi um fabricante holandês de óculos que, juntamente com o seu filho Zacharias, acredita-se ser o inventor do microscópio em 1590. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o holandês Anton van Leeuwenhoek (1632-1723).


Lentes: são instrumentos de ampla utilização, cuja intenção é desviar raios de luz. Sua forma e seu índice de refração determinarão o comportamento desta, que, em geral, é apenas determinado por seu formato, pois seu índice de refração, na grande maioria dos casos, é maior do que o ar - ambiente em que a lente geralmente está imersa




O MICROSCÓPIO ÓPTICO:é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas e grandes impossíveis de visualizar a olho ou sem óculos.

É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as imagens


A óptica:
é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenómenos de reflexão, refração e difração, a interação entre a luz e o meio, entre outras coisas.



O microscópio eletrônico:
é um microscópio com potencial de aumento muito superior ao seu congénere óptico. Foi inventado em 1932 e vem sendo aperfeiçoado desde então.

A diferença básica entre o microscópio óptico e o eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. No microscópio eletrônico não há lentes de cristal e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas. O objetivo do sistema de lentes do MEV, situado logo abaixo do canhão de elétrons, é o de demagnificar a fonte de elétrons (do~10-50 μm no caso das fontes termoiônicas) para um tamanho final de 1 nm - 1 μm ao atingir a amostra. Isto representa uma demagnificação da ordem de 10 000 vezes e possibilita que a amostra seja varrida por um feixe muito fino de elétrons.

O uso do microscópio

O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.

Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).

Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.

Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias:

Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
Microscópio de campo claro
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferencia


Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
Microscópio de campo claro
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferencia
Microscópio eletrônico: amplia a imagem por meio de feixes de elétrons, estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com um larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).

Um tipo especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilintando até mesmo a observação da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.